Todo mundo está cansado de saber que a Terra não é feita somente de pessoas bondosas. Uma parte dos seres humanos, aliás, é bem ruim e pode cometer os crimes mais grotescos jamais pensados. Exemplos disso são alguns serial killers, que fizeram inúmeras vítimas ao longo dos anos e, por incrível que pareça, jamais foram condenados por seus atos cruéis.
Confira abaixo alguns desses casos, cujos crimes fizeram história por permanecerem impunes, mesmo anos – ou séculos – depois de cometidos:
1. Jack, o Estripador
Esse, com certeza, é um dos serial killers mais lembrados da história. E não é apenas por seus crimes monstruosos, mas pela esperteza que teve em nunca ser capturado e, claro, pelos inúmeros filmes e livros que foram lançados sobre sua forma de agir. Segundo os relatos históricos, Jack, o estripador, como foi chamado; era uma ameaça viva na segunda metade de 1888, no distrito londrino de Whitechapel.
Ele foi responsável por, pelo menos, cinco assassinatos cometidos com requintes crueldade. Aliás essa era sua assinatura, digamos assim. Ele cortava as gargantas de suas vítimas — todas prostitutas — e depois retirava vários de seus órgãos internos.
Mas não só sua maldade impressionava a polícia, na época. A precisão de seus cortes levou as autoridades do lugar a pensar que Jack tivesse amplo conhecimento anatômico e médico. Dizem que a intenção do assassino era montar um corpo totalmente novo, com as partes retiradas de suas vítimas.
Apesar das investigações intensas, que envolveram, inclusive, batidas nas casas de todo o bairro de Whitechapel, Jack jamais foi encontrado. Sua identidade, por exemplo, só foi revelada há poucos dias, como você pode
conferir aqui. Mas muita gente ainda tem suas dúvidas de que o verdadeiro assassino tenha sido, finalmente, identificado e que tudo não passa de uma grande jogada de marketing.
2. Assassino Fantasma
Em 1946, um assassino ainda mais estranho que Jack veio à tona, no estado de Arkansas, nos Estados Unidos. Conhecido como Assassino Fantasma, o criminoso fez três vítimas fatais, além de dois feridos.
Conforme os relatos a respeito do criminoso, ele tinha 1,80 de altura e agia com o corpo todo coberto por um lençol branco, com dois furos negros no lugar dos olhos. Como dá para deduzir, foi por causa dessas características que ele foi apelidado pela imprensa de “Assassino Fantasma”.
Sob esse aspecto fantasmagórico, ele matava geralmente durante a madrugada e usava uma pistola. Seus casos, inclusive, inspiraram o filme “The Town That Dreaded Sundown”, cujo remake foi lançado no início do ano. Um suspeito chegou a ser preso, mas, como não haviam provas, nunca foi acusado pelos crimes do Fantasma.
3. Maníaco do Arco-Íris
Esse é um caso de um assassino brasileiro, que agia no Parque dos Paturis, em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. O maníaco, que só matava homossexuais, ficou conhecido entre os anos de 2007 e 2008.
Não há uma contagem exata, mas a polícia aponta que o homem tenha feiro 13 vítimas na região, quase todas a mortas a tiros. As autoridades chegaram a afirmar que Jairo Francisco Franco, um ex-sargento da PM, era o responsável pelas mortes, mas ele jamais foi condenado pelos crimes.
4. O Monstro de Florença
Esse assassino foi responsável por oito duplos assassinatos na cidade de Florença, entre 1968 e 1985! Ele matava casais nos espaços mais solitários, geralmente em noites de lua nova (vai entender!), aos finais de semana ou em datas próximas aos feriados. Conforme a polícia, em sete dos casos, as vítimas foram mortas em carros, com uma pistola Beretta. Em quatro casos o assassino ainda cortou os órgãos genitais das mulheres.
Depois 1985, o assassino simplesmente sumiu do mapa. A polícia, no entanto, para não sofrer constrangimentos, “encontrou” quatro suspeitos diferentes (Stefano Mele, Pietro Pacciani, Mario Vanni e Giancarlo Lotti), que foram acusados de parte dos crimes. A imprensa, na época, não engoliu o encerramento do assunto, uma vez que os assassinatos continuaram acontecendo e as provas policiais eram fracas.
5. O Estrangulador de Boston
Esse foi outro caso bizarro, especialmente porque o homem que confessou ter cometido os crimes – Albert DeSalvo – foi absolvido pelas provas circunstanciais, como exames de DNA. O estrangulador de Boston, como ficou conhecido, surgiu em julho de 1962, com um crime que envolveu quatro mulheres em uma só noite. Ao todo, o assassino fez 13 vítimas até 1964, todas estranguladas com uma meia de seda, abusos sexuais e nenhum sinal de arrombamento nas casas (sim, ele invadia as residências e matava as pessoas no aconchego de seus lares).
Albert DeSalvo, como citamos acima, confessou a autoria dos assassinatos e os descreveu com riquezas de detalhes. Embora tenha sido preso, uma prova de DNA no local do crime, o homem acabou absolvido dos crimes “do Estrangulador” e um perfil psiquiátrico apontou que ele, provavelmente, não era o assassino. No final das contas, DeSalvo acabou condenado à prisão perpétua, mas por um estupro metidos anos antes dessa série de assassinatos. Para a polícia, ele não era o culpado.