Hoje em dia, o habito da leitura é incentivado em todo o mundo. Houve um tempo, no entanto, em que a leitura – e a escrita também – era considerada algo perigoso demais para ser aprendido por qualquer pessoas e, muito livros – considerados perversos – foram destruídos em todo o mundo, a fim de que o conteúdo de suas páginas fosse conhecido pelo menor número possível de indivíduos.
Algumas dessas publicações – ou melhor dizendo, desses manuscritos – você vai conhecer hoje. Eles tratavam sobre segredos devastadores, que ensinavam a manter civilizações inteiras sob o comando de uma só pessoa; davam receitas de venenos poderosos, tratavam sobre pactos e ritos demoníacos, experiências pós-morte e assim por diante.
1. Livro que mata seus leitores
Livro de Thoth foi escrito e queimado durante o império egípcio. Apesar disso, seu conteúdo, cheio de ensinamentos perigosos, não desapareceu por completo. Isso porque seu autor, segundo diz a lenda, foi o próprio Thoth, um ser mitológico tido pelos antigos egípcios como o “Senhor da escrita e do conhecimento”. Conforme pesquisadores do assunto, foram as informações desse antigo livro as responsáveis pela influência que os faraós tinham sobre seus povos e que perdurou durante séculos.
Documentos da época afirmam que a leitura desse livro – encontrado em meados do século 17 – confere poder sobre a terra, o oceano e os corpos celestes, além de desenvolver a faculdade de interpretar a linguagem dos animais, de ressuscitar os mortos e de fazer trabalhos à distância. Mas a publicação não daria tudo isso “de mãos beijadas”. Há um mito em torno desse livro que afirma que os leitores desse livro foram assassinados ou sofreram acidentes graves.
2. O primeiro livro do mundo
Chamado o “Livro de Dzyan”, acredita-se que os autores do primeiro da história autores foram seres que habitaram o planeta milhões de anos antes da existência do homem. Estudiosos afirmam que o manuscrito é composto por símbolos, imagens e segredos que somente pessoas escolhidas são capazes de interpretar. Outro assunto polêmico tratado no livro é a existência de seres inteligentes, que habitaram a Terra há 18 milhões de anos, além do afundamento de Atlântida.
Há quem diga que uma cópia do livro original está escondida em um monastério do Tibete, mas ninguém ainda conseguiu comprovar sua existência. Sobre as poucas pessoas que o leram, dizem que enlouqueceram e morreram, vítimas de terríveis pesadelos.
3. O manuscrito indecifrável
“O Livro de Voynich” foi escrito em uma língua ainda desconhecida e, há mais de um século, é está sendo estudado por historiadores, linguistas, matemáticos, engenheiros, astrônomos e botânicos de prestígio. Dizem que até a NSA tentou decifrar seu conteúdo por três décadas e não conseguiu resultados melhores.
Como não dá para saber sobre o que, realmente, o livro trata, há apostas – baseadas nas ilustrações da publicação – de que ele possa esconder receitas de venenos poderosos e também princípios básicos de energia nuclear. Isso porque o manuscrito é composto por estranhas ilustrações cosmológicas e plantas quiméricas que ninguém ainda conseguiu identificar de forma esclarecedora.
4. Necronomicon: o livro das leis dos mortos
Originalmente chamado “Al Azif”, o livro foi escrito no ano de 739, por Abdul Alhazred. Esse homem, aliás, era apelidado de o “poeta louco” e, segundo contam os mais crédulos, ele morreu devorado por um demônio invisível, em plena luz do dia. Sobre o manuscrito, o próprio autor adverte – nos textos iniciais – que sua leitura pode levar à loucura, gerar pesadelos e visões horríveis.
Toda essa loucura a respeito da publicação é explicada pelos conteúdos que, supostamente, tratariam suas páginas. Conforme pesquisadores, o livro reúne conhecimentos sobre um antigo culto, com invocações, ritos e arcanos supostamente perdidos.
Apesar de ser considerado um saber sinistro, que precisava ser destruído, várias cópias foram feitas do livro no século 12. Hoje em dia essas versões do livro estão na Universidade de Buenos Aires e a Biblioteca de Wiedener e em algumas outras instituições.
5. Excalibur, uma porta para o manicômio
Essa livro, escrito na década de 40, teve como autor o fundador da cientologia (doutrina religiosa que prega a imortalidade humana e a impossibilidade de nos recordarmos de nossa verdadeira natureza), L. Ron Hubbard, que afirmava ter escrito o livro durante os oito minutos em que esteve clinicamente morto, durante uma operação. Há quem diga que, em suas páginas, há respostas a todos os enigmas que, historicamente, acompanharam o homem, como nossa origem, a existência de Deus, a criação do universo e assim por diante. Hubbard dizia que ele continha um saber absoluto e poderoso e as chaves da existência humana.
As primeiras cópias feitas circularam entre seus amigos mais íntimos, mas depois que leram a publicação, todos começaram a sofrer alterações mentais. Muitos dos que conheceram o livro, inclusive, chegaram a ser internados em diferentes clínicas psiquiátricas. Foi assim que o próprio autor decidiu suspender sua publicação. Apesar disso, há quem diga que algumas cópias desse livro ainda circulam entre as pessoas que se iniciam na cientologia.